"O Prêmio Jabuti em seu momento Cágado, ameaçado por uma paroxítona...
E o 49º Prêmio Jabuti, conferido pela Câmara Brasileira do Livro, teve, quem diria?, o seu “momento cágado”, e ainda com ameaças paroxítonas a rondá-lo. Uma estrovenga chamada “Latinoamericana – Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe” recebeu o grande prêmio de “livro do ano de não-ficção”. Trata-se de uma parceria do Laboratório de Políticas Públicas, da Uerj, comandado por Emir Sader, e da Boitempo Editorial, editora comandada pela namorada de Emir, Ivana Jinkins. É um daqueles momentos em que há um casamento feliz entre o público e o privado... O “projeto” custou, ao todo, R$ 2,023 milhões. Vocês verão de onde saiu o dinheiro. E tudo isso para cantar as glórias passadas, presentes e futuras da esquerda “latinoamericana”. O Jabuti premia a mentira, o engodo, a mistificação ideológica e o lixo intelectual. E vou provar. E aceito que a Câmara Brasileira do Livro tente demonstrar que estou errado."
E o 49º Prêmio Jabuti, conferido pela Câmara Brasileira do Livro, teve, quem diria?, o seu “momento cágado”, e ainda com ameaças paroxítonas a rondá-lo. Uma estrovenga chamada “Latinoamericana – Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe” recebeu o grande prêmio de “livro do ano de não-ficção”. Trata-se de uma parceria do Laboratório de Políticas Públicas, da Uerj, comandado por Emir Sader, e da Boitempo Editorial, editora comandada pela namorada de Emir, Ivana Jinkins. É um daqueles momentos em que há um casamento feliz entre o público e o privado... O “projeto” custou, ao todo, R$ 2,023 milhões. Vocês verão de onde saiu o dinheiro. E tudo isso para cantar as glórias passadas, presentes e futuras da esquerda “latinoamericana”. O Jabuti premia a mentira, o engodo, a mistificação ideológica e o lixo intelectual. E vou provar. E aceito que a Câmara Brasileira do Livro tente demonstrar que estou errado."
Continue lendo no blog do Reinaldo Azevedo - Veja.com
4 comentários:
Apenas para registro: tive contato com a referida enciclopédia e, em que pese conter alguns erros (inevitáveis em uma obra de tal fôlego) é, no geral, uma grande contribuição literária. Uma enciclopédia bem apanhada, concisa em seus verbetes, bem ilustrada, com uma visão diferente que é muito bem-vinda.
Dinheiro público financia muita coisa boa no Brasil e no mundo. Há consenso no tocante, por exemplo, ao teatro e à ópera, que não podem se desenvolver sem auxílio oficial.
Desta forma, não vejo porque reproduzir neste blog um comentário irado, que rescende a propaganda política (do lado oposto ao da enciclopédia, por supuesto), ainda mais de um cara que tem todo o apoio midiático de que nem precisa, para ser ajudado em sua difusão por um blog como este.
Vim a este blog recomendado por uma amiga, e a primeira manifestação que vejo é desse cara manjado e desgastado. Frustrante.
Ignotus
Querido anônimo,
Infelizmente não tive acesso a referida enciclopédia pois não tenho R$190,00 para comprá-la. Ainda que tivesse, não compraria uma obra assinada por Emir Sader. Não convém repetir aqui a fraqueza intelectual do autor, existem bons sites que já fizerem esse trabalho.
O conteúdo do blog é uma decisão pessoal. Se você discorda do que reproduzo por aqui é apenas um sinal de que ainda há um restrito espaço para divulgar opiniões divergentes.
Caro atravessador,
não tenho dúvida de que o conteúdo do blog é uma decisão pessoal sua. Louvo sua disposição de publicar meu comentário, mas não posso deixar de lamentar a escolha do outro comentador. Não por ele próprio, mas sim pelo tom do comentário dele.
Você há de convir que o Prêmio Jabuti, o mais importante do país, merece, ao menos, um comentário mais isento. Não sei quem fez parte do juri, e por isso mesmo não posso afirmar que são um bando de esquerdistas. Por outro lado, li com atenção o comentário do Reinaldo Azevedo e vi que há erros, ali na enciclopédia, que são o que são, simples erros, e não a prova de uma indigência intelectual que está longe de ser provada (a do Emir Sader, bem entendido). E o que é opinião, opinião é (sobre o FHC, por exemplo).
De toda forma, até mesmo o comitê do Nobel erra, e com frequência, mas talvez fosse o caso, nem que fosse por isenção, de colocar no ar a exposição de motivos do juri do Jabuti.
De qualquer forma, seu site é interessante. Com mais isenção seria melhor ainda.
Abraços,
Ignotus
Olá
Não podemos esquecer o viés político de todas essas premiações, elas merecem críticas sim. No blog Dissidência é possível encontrar um comentário bem interessante sobre o prêmio Nobel. Segue o link e um comentário inicial:
http://www.andrekenji.com.br/weblog/?p=1708
“Poucas coisas são mais fáceis de se criticar que o Prêmio Nobel. Einstein não ganhou o Prêmio por causa da sua teoria mais conhecida, muitos dos premiados na Literatura são desconhecidos, enquanto algum dos maiores autores do Século XX nunca foram premiados. Woodrow Wilson, um dos responsáveis pelo Tratado de Versalhes, que daria grande fôlego ao nazismo, ganhou o prêmio Nobel da Paz, assim como Henry Kissinger, da Guerra do Vietnã, do bombardeio a Laos e do tácito apoio a Pinochet.”
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