segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O kitsch não se interessa pelo insólito, ele fala de imagens-chave, profundamente enraizadas na memória dos homens

Baixe o livro: A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera

"A primeira revolta interior de Sabina contra o comunismo não tinha uma conotação ética, mas estética. O que a repugnava não era tanto a feiúra do mundo comunista (os castelos convertidos em estábulos), mas a máscara de beleza com que ele se disfarçara, isto é, o kitsch comunista. O modelo desse kitsch era a chamada festa de 1º de maio...

A palavra de ordem tácita e não escrita do desfile não era Viva o comunismo! mas sim Viva a vida! A força e a astúcia da política comunista foi ter se apossado dessa palavra de ordem. Era precisamente essa estúpida tautologia ( Viva a vida ) que levava ao desfile comunista pessoas completamente indiferentes às idéias comunistas."

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Fonte: 4Shared

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